sábado, 21 de janeiro de 2012

Padres da Familia Ghizoni


Missionários da Consolata - Site Oficial :: Padre Augustinho Squizzato
1930-2004)
A vida do p. Augustinho Squizzato foi realmente variada na forma e no movimento, além de
surpreendente em termos das opções e recusas que fez – sempre à procura de saídas que, por
outro lado se alternaram e se superaram umas às outras. Os seus primeiros anos de sacerdócio e
de formação de seminarista logo no-lo revelaram como missionário de boas qualidades, mas
sempre na altura de mudar de direcção: da paróquia para o seminário, do seminário para o serviço
nos hospitais, e depois para a gestão do Noviciado. Também chegou a ser superior regional do
Brasil durante três anos, seguidos por outro período fora do Instituto e, depois, de nove anos de
trabalho nas missões de Moçambique.
Notas Biográficas
«Augustinho Squizzato, filho de Jacinto e Ana Ghisoni, nasceu a 13 de Agosto de 1930 em Urubici,
concelho de Bom Retiro, no Estado de Santa Catarina (Brasil). Entrou para o Seminário de São
Francisco Xavier, Rio do Oeste (SC), em 9 de Fevereiro de 1942, tendo aí frequentado o Básico e o
Secundário. Em Março de 1947 passou para o Seminário Maior de Santa Teresinha do Menino
Jesus em São Manuel (SP) onde cumpriu os três anos de filosofia. A 4 de Março de 1950 entrou
para o Noviciado de Sorocaba (SP) sob a direcção do padre mestre Ottavio Occelli. A 15 de Março
de 1951 fez a profissão temporária; a 5 de Março fez a profissão perpétua. A 8 de Dezembro de
1954, altura do Ano Mariano, foi ordenado sacerdote por S. E. Rev.ma Dom Henrique Golland
Trindade, arcebispo de Botucatú.
Depois da ordenação seguiu para o seminário filosófico e teológico de São Manuel como assistente
(1955-1959). Foi coadjutor do pároco na paróquia de Nossa Senhora da Consolata no Rio de
Janeiro (1961-1964); foi capelão militar no Hospital Central do Exército (H.C.E.) no Rio de Janeiro
(1961-1964); foi director do seminário e pároco de Nossa Senhora da Salette em Erexim
(1964-1965); foi director do seminário e pároco de Nossa Senhora da Consolata em Rio do Oeste
(1965-1966); e uma vez mais capelão militar do H.C.E. e coadjutor do pároco em Nossa Senhora
da Consolata do Rio de Janeiro, bem como encarregado da pastoral e actividades várias. Entre
1970 e 1973 foi superior regional do Brasil e, depois, director do seminário de Erexim. Foi fazer um
curso em Roma e, a seguir, retomou a função de pároco de Nossa Senhora da Consolata em
Brasília (1976-1977); foi mestre de noviços em Aparecida de São Manuel (1977-1978) e pároco de
São Manuel (1978-1981). Entre Fevereiro de 1981 e Dezembro de 1988 esteve fora da comunidade
do IMC.
Voltando à casa regional, dedicou-se ao estudo e ao ministério. A seguir foi destinado às missões
de Moçambique onde trabalhou nove anos. Em 1977, depois de sofrer um acidente automobilístico
que resultou em lesão cerebral, foi constrangido a uma série de tratamentos na Itália e, depois, no
Brasil. Atingido pela doença de Parkinson, o padre Augustinho passou os seus últimos quatro anos
de vida na casa regional de São Paulo. Depois, sofreu uma queda, vindo a falecer a 25 de Janeiro
de 2004.
As exéquias foram celebradas pelo superior regional, o p. Michelangelo Piovano, na paróquia da
Consolata, tendo participado numerosos missionários e missionárias da Consolata e vários amigos
seus. Os seus restos mortais repousam no cemitério “Chora Menino” de São Paulo, no jazigo do
Instituto. O p. Augustinho tinha 73 nos de idade, 53 de profissão religiosa e 49 de sacerdócio.
P. Michelangelo Piovano – P. Jordão Maria Pessatti
Pessoa de fé simples e profunda
Vim a conhecer o p. Augustinho em Moçambique no ano de 1994, quando fui nomeado seu
coadjutor na Paróquia da Sagrada Família de Machava.
Apesar dos poucos meses que passámos juntos, pude descobrir nele uma pessoa duramente
testada pela vida, mas, ao mesmo tempo, uma pessoa de fé simples e profunda.
Pessoa estudiosa, preocupava-se com a preparação das suas intervenções até ao mínimo
pormenor para poder apresentar aos cristãos uma visão simples e clara da vida cristã até ao ponto
de se tornar vítima do perfeccionismo.
Foram dignos de nota os anos que passou na Machava devido ao seu trabalho entre os
catequistas, a quem dedicava o seu tempo e as suas energias na “Legio Mariae”,
acompanhando-os com a sua presença e acção formativa. Foi vítima dum acidente em Lichinga,
que enfraqueceu ainda mais a sua fraca saúde; depois duma intervenção cirúrgica que sofreu em
Turim, e depois de cumprido um período de convalescença, voltou de novo à Machava – acabando
por se ver obrigado a regressar para o Brasil passados alguns meses. Aí terminou a sua vida
terrena devido a complicações de saúde já mencionadas. Com a sua morte lá se foi mais um
companheiro de viagem que encontrei pelo caminho da missão. Que descanse em paz.
P. Gianfranco Graziola  Não tenho fotos do Pe. Augustinho Squizatto, se alguém tiver favor enviar para: limsergio@gmail.com


Outros Padres da Familia Ghizoni

 Pe. Raimundo Ghizoni
 Pe. Ildo Ghizoni
 Pe. Geraldo Ascari
 Pe. Elcio Alberton
Pe. Ângelo Manoel da Cruz

domingo, 8 de janeiro de 2012

Você sabia que a Ducha ThermoSystem é invenção de um Ghizoni?



A história da ThermoSystem teve inicio em 1989, quando o engenheiro eletricista Francimar Ghizoni Pereira utilizou sua criatividade para resolver um problema doméstico. Tudo começou porque sua filha Luisa não gostava de tomar banho no verão. O motivo? A pouca altura entre a caixa d’água e o chuveiro gerava uma pressão muito baixa e fazia com que a água esquentasse demais - o que dava fundamento às reclamações da pequena menina.

Como todo pai preocupado, Francimar logo tratou de procurar uma solução para o problema colocando em prática os conhecimentos adquiridos na faculdade de engenharia elétrica. Em apenas 30 dias, ele construiu e instalou no banheiro de sua casa um protótipo de regulador eletrônico. Com o aparelho, bastava girar um botão para controlar com precisão a temperatura da água. O invento resolveu a questão e terminou com o choro da filha na hora do banho.

O sucesso do primeiro protótipo levou o inventor a produzir mais 30 peças que foram distribuídas entre seus amigos, para que eles testassem o aparelho. Essas peças já contavam com a haste de controle, outra invenção criada para a menina Luiza, que permitia a ela utilizar o aparelho criado pelo pai. O regulador agradou a todos e Francimar, com a ajuda do irmão, abriu uma empresa para comercializar o produto. A primeira fábrica funcionava numa garagem no fundo do quintal e em um ano foram instaladas mais de 350 unidades da invenção.

Além de controlar a temperatura da água de maneira eficiente, o produto também economizava energia. Entretanto, para chegar a essa conclusão, Francimar precisou fazer um pequeno estudo. Sem equipamentos adequados para medir as quantidades de energia consumida, ele começou a observar o relógio de luz enquanto a família tomava banho. Depois, analisando as faturas, verificou que em um ano havia economizado 20% no consumo de energia elétrica.

Em pouco tempo, a invenção despertou o interesse do Grupo Botega, renomado em Santa Catarina por sua atuação no segmento de materiais e projetos elétricos e sob a liderança do Sr. José Antonio Botega. Dessa união, nascia a Botega Eletrônica. Com o investimento e experiência do grupo em gestão, manufatura e comercialização, o regulador foi colocado em massa no mercado e novamente foi um sucesso, por se tratar de algo que oferecia um novo benefício a um produto extremamente difundido no país.

Com o sucesso do regulador eletrônico, a empresa identificou uma nova oportunidade – por que não transformar o acessório para chuveiros em um chuveiro com regulagem eletrônica de temperatura? Foi assim que após muitos anos de trabalho duro e dedicação ao desenvolvimento do novo produto nasceu a Ducha Eletrônica ThermoSystem, o produto de maior sucesso da empresa até os dias de hoje.

Sucesso que se traduz em vendas e prêmios conquistados, entre eles o Certificado de Mérito Empresarial em Gestão de Design (1998), Prêmio Talentos Empreendedores e II Prêmio Finep de Inovação e Tecnologia (1999), Prêmio Vilson Kleinübing de Conservação de Energia Elétrica (2001) e Prêmio SESI / Premio CNI.

Ainda hoje, a Ducha Eletrônica ThermoSystem é a única no mercado que apresenta laudo técnico, atestando 34% de economia de energia e 53% de água em média ao ano em relação às duchas com 3 temperaturas. Hoje, Francimar acredita que a Ducha fez sucesso porque conseguiu atender ao gosto individual de cada pessoa na hora do banho. Cada pessoa tem um gosto e uma sensibilidade de pele. E a Ducha Eletrônica ThermoSystem permite que cada um escolha a sua temperatura ideal.

Foi por conta da grande popularidade obtida pela Ducha Eletrônica ThermoSystem que, em 2009, a Botega Eletrônica passou a chamar-se ThermoSystem Indústria Eletro Eletrônica Ltda. Segundo Luiz Antonio Botega, diretor comercial da empresa, a mudança da marca teve como objetivo consolidar a identidade junto aos consumidores e construir uma marca ainda mais forte no mercado.

Hoje, a marca ThermoSystem é um nome presente na memória do público, principalmente no sul do país onde a variação de temperatura é mais intensa. A empresa conta com um mix variado de produtos para controlar a temperatura da água, que inclui duchas multitemperaturas, eletrônicas e digitais, além de aquecedores solares, bebedouros e purificadores eletrônicos de água e uma torneira eletrônica.

A história da empresa, nesses mais de 20 anos, é marcada pelo pioneirismo, determinação e inovação: foi a primeira empresa do Brasil a disponibilizar uma ducha eletrônica, a primeira a lançar uma ducha com oito regulagens de temperatura, a primeira a lançar uma ducha digital totalmente operada por controle remoto e lançou a primeira torneira eletrônica do país.

A inovação é a identidade da empresa, é um compromisso assumido pela ThermoSystem com seus consumidores. Por isso, uma equipe multidisciplinar de profissionais, busca incessantemente desenvolver e aprimorar seus produtos, cada vez agregando novos benefícios e novas tecnologias, proporcionando assim, uma vida na temperatura certa.
Na Foto: Sérgio José de Lima e Francimar Ghizoni Pereira na Festa dos Ghizoni em Grão Pará.